|
|
O Túmulo Vazio X Aparições de Jesus e sua relação com a Eucaristia
Rubim Corrêa, Clélia Regina Bacharelando em Teologia: Doutrina Católica no Centro Universitário Internacional Uninter
Aurélio Bordini, Prof. Dr. Pe. Gilberto em Teologia: Doutrina Católica no Centro Universitário Internacional Uninter
RESUMO
Este Trabalho aborda a forma correta de como falar sobre o Túmulo Vazio X Aparições de Jesus e sua relação com a Eucaristia na era contemporânea, e se estão os Teólogos e Batizados que tem apresentado como prova da Ressurreição de Jesus, as aparições de Jesus e não o túmulo vazio agindo de forma correta, sendo que estão contradizendo a Tradição, Magistério e Bíblia. A problemática levantada decorre que se tem observado que este tema contradiz os documentos da Igreja Católica, quando erroneamente interpretados. Esta pesquisa será relevante para que se possa convencer que uma tradição de 2000 anos, como é o túmulo vazio , afirmado na Tradição, Magistério e Bíblia é a grande prova da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que esvaziaria a fé se fosse modificada e assim haver unissonância entre os Teólogos e Católicos leigos quanto ao tema, pois é preciso haver uma coerência e adesão entre os Teólogos Católicos quanto as Verdades de Fé revelados pelo Espírito Santo, a Santa Mãe Igreja. Aspirando por chegar à meta da unidade faz-nos voltar o olhar para a Eucaristia, que é o sacramento supremo da unidade do povo de Deus, a sua justa expressão e fonte que não pode ser superada por nada.
Palavras-chave: Apologia. Túmulo Vazio. Eucaristia. Parusia.
1.Introdução
A Eucaristia, sendo o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e os fiéis estando em união com Cristo, Cabeça e Esposo, o Qual assume a súplica da Esposa unindo-a à ao seu sacrifício redentor e sendo Ele a própria Verdade não pode se contradizer, assim, os documentos da Igreja revelados pelo Espírito Santo, deve ser a base de toda explanação e interpretação teológica. Jesus é o Sacramento por excelência. Ao afirmar como prova da Ressurreição de Jesus, as aparições de Jesus e não o túmulo vazio se nota que alguns Teólogos e fiéis acham um absurdo na modernidade um corpo desaparecer totalmente. E assim contradizem a Tradição, Magistério e Bíblia, ou seja, contradizem o próprio Espírito Santo que habita na Igreja. Esse agir denota a falta de fé por parte de alguns que não acreditam que o corpo de Jesus desapareceu totalmente do túmulo, mesmo sendo a fé é a uma certeza a respeito do que não se vê (Heb 11,1), não creem que Jesus atravessou uma porta fechada e mostrou as chagas a Tomé estando presente em Corpo, Alma e Espírito (João 20,28-29). Jesus não era um fantasma. Jesus Cristo Ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram (1cor 15,20). Jesus em primeiro lugar, ou seja, foi o primeiro a ressuscitar. Cristo, em seguida os que forem de Cristo, ressuscitarão na ocasião da sua vinda, na Parusia (1cor 15,23). Porque se o túmulo não estava vazio, Jesus não ressuscitou e se Jesus Cristo não ressuscitou, é inútil e vã a fé , pois aí não houve a Redenção. Se o corpo desaparecesse e Deus o reconstruisse nos finais dos tempos, como alegam alguns Teólogos, não seria necessário a nossa Redenção. Não houve a conversão, por parte de quem contradiz a Igreja Esposa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois sabemos que os fiéis estando em união com Cristo, Cabeça e Esposo, o Qual assume a súplica da Esposa unindo-a à do seu Sacrifício Redentor, está já unido com ele aqui na terra, como é comprovado em Atos dos Apóstolos , de modo que os lenços e outros panos que tinham tocado o corpo de Paulo curavam as doenças e retiravam-se os espíritos malignos. (Ato 19,11-12). Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos; e afastavam-se as doenças e retiravam-se os espíritos malignos. (Ato 19, 11-12) Se eu creio é porque a Igreja Católica revelou , diz Santo Agostinho e em 1Timóteo 3,15, é dito que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade , por isso os documentos da Igreja, revelados pelo Espírito Santo devem ser acatados.
2.Metodologia
A forma de abordagem, ou seja, a metodologia adotada quanto a exposição do processo da investigação, quanto a abordagem, será qualitativa, ela trabalha com o universo de significados, de crenças e valores da Igreja Católica que não pode ser modificados, pois está arraigado na Doutrina da Fé escrita e professada pela Igreja.
A técnica de obtenção de informações é bibliográfica, ou seja, este estudo apresenta quanto a base teórica e metodológica uma pesquisa de obtenção de informação bibliográfica, visando atingir o objetivo proposto na realização do processo de investigação sobre a Verdade de Fé revelada através do Espírito Santo que é o túmulo vazio . As comprovações da abordagem contidas neste artigo poderão ser efetivamente comprovadas.
O instrumento adotado quanto a metodologia é um levantamento bibliográfico que explica o problema através de uma bibliografia já existente, sendo importante para o aprofundamento da pesquisa, dando suporte para as inúmeras possibilidades que se abrem dentro do tema proposto. Sendo o próprio Mistério o autor da Bíblia (palavra de Deus revelada), a Bíblia será o instrumento de maior relevância para produzir o TCC. E também Documentos Pontifícios referentes aos documentos e decretos utilizados pelo Papa, tratando sobre assuntos doutrinários, disciplinares, governamentais e etc, designados por diversos nomes: Bula, Carta encíclica (Social, Exortatória ou Disciplinar). Muito importantes, e que ordenam serem acatados e respeitados.
3.Revisão bibliográfica
É necessário fazer a exegese baseado nos documentos autorizados pelas autoridades eclesiásticas, para não correr o risco de empobrecer ou prejudicar com exegéticas que não estão de acordo com a Tradição, Magistério e Bíblia. Inventando argumentos que não condizem com a Doutrina da Igreja. O precioso tesouro da Fé é demasiado grande e por isso só terá um norte, tendo-se uma cuidadosa verificação do que as autoridades competentes, escreveram pelo sensus fidei , seria leviano que fosse feito de outra maneira, ou seja, os Dogmas da Igreja correriam o risco de serem modificados, na visão de algumas pessoas, arrastando uma multidão com eles. Fazendo parte do corpo de Cristo. Jesus como cabeça do corpo e os batizados membros, comungando do mesmo pão, que é a Eucaristia, é inadmissível que haja divergências. O diálogo inter-religioso não pode de forma alguma substituir o anúncio, mas permanece orientado para o anúncio . (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO CONGREGAÇÃO PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS). Se todos verificarem a unidade de origem Divina, ou seja, que a Igreja fala a mesma língua, que o mesmo documento acatado na mais simples Capela é a mesma acatada lá no Vaticano, vendo tal sociedade de amor e união, sentirão o desejo de participar, com o auxílio da Graça, dessa Igreja, que é o próprio Cristo.
Mas é necessário que tão importante trabalho de adaptação seja realizado na consciência constante deste mistério inefável, com que cada geração é chamada a encontrar-se. O tesouro é demasiado grande e precioso para se correr o risco de o empobrecer ou prejudicar com experimentações ou práticas introduzidas sem uma cuidadosa verificação pelas competentes autoridades eclesiásticas. (CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
...se contemplarem a sua unidade de origem divina, por virtude da qual os homens de todas as nacionalidades se unem a Cristo com vínculos fraternos, então sem dúvida ver-se-ão forçados a admirar uma tal sociedade de amor e sentir-se-ão atraídos com o auxílio da graça a participar da mesma unidade e caridade... ...Que a Igreja é um corpo, ensinam-nos muitos passos da sagrada Escritura: Cristo, diz o Apóstolo, é a cabeça do corpo da Igreja (Cl 1, 18). Ora, se a Igreja é um corpo, deve necessariamente ser um todo sem divisão, segundo aquela sentença de Paulo:Nós, muitos, somos um só corpo em Cristo (Rm 12, 5). E não só deve ser um todo sem divisão, mas também algo concreto e visível, ... (CARTA ENCÍCLICA MYSTICI CORPORIS DO SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII)
As crenças e valores da Igreja Católica não podem ser modificados, pois estão arraigados na Doutrina da Fé escrita e professada pela Igreja através do Espírito Santo. Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoada (Mat 12,31). Guardar o Depósito da Fé é a missão que Jesus confiou a sua Igreja e que ela tem o múnus de cumprir em todos os tempos. Deve-se encontrar na modernidade uma nova forma de abordagem quanto a linguagem, e não quanto a mudar os dogmas da Igreja. Os dogmas e as Verdades de fé reveladas não podem ser mudadas. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. (Mat 24,35). Deve-se agradar a Deus, e não aos homens. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo (Gal 1,10). O pecado original dos nossos primeiros pais foram por orgulho e soberba e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal Gênesis 3:5. Não, não somos deuses. Somos humildes servos de Deus. Urge a humildade de saber que a Tradição, Magistério e Bíblia foram revelados e escritos por Deus, desde toda a eternidade, e que tudo já foi amplamente debatido pela Igreja através dos séculos e que os documentos da Igreja, fundamentais, muito importantes, ordenam serem acatados e respeitados. É tão fácil seguir os documentos revelados pelo Espírito Santo que habita naqueles que estão em comunhão. Em estado de Graça com a Cabeça do corpo da Igreja, que é Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois assim, consultando os ducumentos da Igreja, virá a certeza da Doutrina e não os achismos, titubeios e as incerteza do que se escreve e professa. Cristo Jesus é a cabeça do corpo e sendo a própria verdade não pode mentir, prometeu e enviou o Espírito Santo Paráclito e disse que estaria presente na Igreja até o final dos tempos. Nessa unidade de origem divina, da qual todos nos unimos literalmente em Cristo com vínculos mais que fraternos somos forçados a admitir que devemos participar da mesma unidade, sendo um todo sem divisão, pois somos um só corpo em Cristo. Não tem como fazer Teologia fora da Igreja ou seja, se desligando da Cabeça da Igreja, desprezando os documentos da Igreja, ficando do lado de fora dos documentos da Igreja. Devemos realizar o múnus de quem escreve e interpreta a Palavra de Deus Revelada, em espírito de oração e sendo dócil à interpretação eclesial, seguindo sempre a Doutrina da Igreja. A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (1cor 1,18). O que é loucura para alguns é salvação para os que creem. Tem o Espírito de Cristo todos aqueles que aceitam a Organização de Cristo e os meios de Salvação, comunhão e Sacramentos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo ele Cabeça e nós membros deste Corpo Místico. Quem não aceita é chamado por alguns de apóstata ou herege, mas enquanto estamos no tempo da peregrinação aqui na terra, no estágio de Igreja militante, pode-se ter a Graça de se render ao Espírito Santo que habita na Igreja. Sempre lembrando que não podemos substituir o anúncio da Palavra de Deus Revelada através do Espírito Santo. Devemos sempre estar voltados para o anúncio expressados nos Documentos Pontifícios referentes aos documentos e decretos utilizados pelo Papa, tratando sobre assuntos e Doutrinas da Igreja. Muito importantes, e que ordenam serem acatados e respeitados. O universo de significados, de crenças e valores da Igreja Católica não podem ser modificados, pois estão arraigados na Doutrina da Fé escrita e professada pela Igreja. Essa problemática, pode ser finda através da rendição ao Espírito Santo Paráclito e só pode ser conseguida através da Oração e humildade. Só são inteiramente incorporados a Igreja aqueles que tendo o Espírito de Jesus, aceitam todos os meios de Salvação nelas instituídos, profissão de fé, sacramentos, e principalmente o Sacramento da Eucaristia, pois toda a estrutura visível e invisível ordena para esse fim, que é a Eucaristia, presença Real de Jesus, pois foram deixados pelo próprio Senhor.
<
A comunhão eclesial, é também visível, manifestando-se nos vínculos elencados pelo próprio Concílio Vaticano II quando ensina: «São plenamente incorporados à sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam toda a sua organização e os meios de salvação nela instituídos, e que, pelos laços da profissão da fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, se unem, na sua estrutura visível, com Cristo, que a governa por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos .CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II.
não há distância entre aqueles que estão intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. (CARTA APOSTÓLICA NOVO MILLENNIO INEUNTE DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
A Igreja fica forte espiritualmente e se sente um só com Nosso Senhor Jesus Cristo através da Eucaristia. Os elementos que há no Sacramento da Eucaristia é Presença, Sacrifício e Comunhão sacramental do Verbo Encarnado. E os símbolos no Rito deste Sacramento são o Pão e o Vinho. O Pão representado pela hóstia e partículas, no momento da transubstanciação, se transforma no corpo de Nosso Senhor jesus Cristo em forma de Presença Real. Sinal sensível que realmente realiza aquilo que significa. Se transforma em Nosso Senhor Jesus Cristo. O próprio núcleo do Mistério da Igreja. A Sagrada Eucaristia é a conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor. A vida de quem o recebe muda, pois comungando o corpo de Cristo a pessoa faz parte e está em comunhão com o Mistério Eucarístico. Jesus prometeu que quem comer o corpo dele e beber o seu sangue será ressuscitado no último dia. A Eucaristia atualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja e completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança. Nós como membros do corpo de Cristo. Alimentados por Cristo reforçamos ser sacerdote, profeta e rei e temos força espiritual para convivermos em sociedade querendo a salvação do gênero humano como Deus também quer, a Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus (Lumen Gentium). Não tem distância entre aqueles que comungam do mesmo pão. Por estar vivo e ressuscitado é que Cristo pode se tornar Presença Real na Eucaristia e assim podemos comer o Pão da Vida Eterna. Não tem distância entre aqueles que comungam do mesmo pão e partilham da mesma Palavra de Deus Revelada através do Espírito Santo. Na celebração comum do culto divino, sobretudo dos sacramentos é assegurada a unidade da Igreja peregrinante por vínculos visíveis. Como dizia Santo Inácio de Antioquia A Eucaristia é o anzol com o qual satanás vai se enroscar, porque para ser católico e fazer parte da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é preciso comungar LITERALMENTE do mesmo pão . Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo . (João 6,51). Cristo é o Pão da vida , porque está vivo e ressuscitado.Jesus morreu e voltou a vida para que nós participássemos do Mistério Pascal, e fôssemos redimidos dos nossos pecados. Jesus veio a terra para dar a conhecer quem é Deus e chamar os pecadores ao arrependimento e isto só se pode dar, seguindo os passos que o próprio Jesus determinou e está escrito nos documentos revelados.
>
Por estar vivo e ressuscitado é que Cristo pode tornar-Se pão da vida (Jo 6, 35.48), pão vivo (Jo 6, 51), na Eucaristia. S. Ambrósio lembrava aos neófitos esta verdade, aplicando às suas vidas o acontecimento da ressurreição: Se hoje Cristo é teu, Ele ressuscita para ti cada dia . Por sua vez, S. Cirilo de Alexandria sublinhava que a participação nos santos mistérios é uma verdadeira confissão e recordação de que o Senhor morreu e voltou à vida por nós e em nosso favor. ( CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
Memorial da paixão e ressurreição do Senhor. Santo Sacrifício, porque atualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da Missa, Sacrifício de louvor (Heb 13,15) ,Sacrifício espiritual, Sacrifício puro e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança. Santa e divina Liturgia, porque toda a liturgia da Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na celebração deste sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração dos Santos Mistérios. Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento, porque é o sacramento dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies eucarísticas guardadas no sacrário. (CIC-1330)
A eficácia salvífica do sacrifício realiza-se plenamente na comunhão, ao recebermos o corpo e o sangue do Senhor. O sacrifício eucarístico está particularmente orientado para a união íntima dos fiéis com Cristo através da comunhão: recebemo-Lo a Ele mesmo que Se ofereceu por nós, o seu corpo entregue por nós na cruz, o seu sangue derramado por muitos para a remissão dos pecados (Mt 26, 28). Se experimenta com alegria de diversas maneiras a realização da promessa Eu estarei se convosco, até o fim do mundo (Mt 28,20). O Próprio Cristo,a de Jesus a nossa Páscoa e o pão vivo que dá a pessoa a vida mediante sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo. ( CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
Ao falar sobre a problemática que neste espaço e tempo atual, as pessoas tem de admitir que o túmulo vazio é uma verdade de fé. Se observa que existem mesmo alguns Teólogos, e membros do corpo eclesial, unidos através do Sacramento do Batismo, dizendo que a prova da ressurreição de Jesus são as aparições e não o túmulo vazio. Sendo que ao falar da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que muda radicalmente o horizonte dos pensamentos e dos sentimentos de todo crente, desde o começo e até os dias de hoje, é a compreensão do túmulo vazio. Ao se perguntar: Aonde está o corpo? - Não está em lugar algum do planeta terra e em lugar algum de forma material e palpável. É o divisor de águas fundamental para a conversão. O antes e o depois deste fato. O corpo de Cristo não estava lá e também não estava em lugar algum do planeta terra. Foi a partir daí que os pensamentos e sentimentos daquela comunidade mudou da água para o vinho e se converteram afinal. E até os dias de hoje, não existe conversão verdadeira, se essa Verdade bíblica, narrada nos evangelhos não for compreendida.
O sepulcro: o lugar onde está sepultado Cristo, Aquele cujo corpo desejam embalsamar, para o proteger, a tempo, da ação destruidora da morte. Mas eis que o sepulcro está vazio... ... muda radicalmente o horizonte dos pensamentos e dos sentimentos de todos aqueles que tinham visto a cruz de Cristo, a sua morte e a sua sepultura; daqueles que tinham visto o sepulcro obstruído com a pedra, que era muito grande. Ao centro da noite de sábado e antes de amanhecer o dia seguinte, apresenta-se o túmulo vazio. ( Homilia do Papa João Paulo II, Basílica Vaticana Sábado Santo,10 de Abril de 1982)
Ao ser ungido com perfume por Maria Madalena,(Mar 14,8) Jesus diz que foi feita uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno seu corpo depois da morte, porque o seu corpo permaneceria incorrupto, ligado ao mistério de sua pessoa.
Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa. (CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)”
Os que ressuscitaram do sepulcro tornaram a morrer posteriormente, e seus corpos voltaram para a sepultura para esperar a Parusia: a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas Jesus Cristo ressuscitou para nunca mais morrer. Jesus não regressou para uma vida terrena ao ressuscitar, como os outros. Seu corpo humano e Divino não voltará a sepultura. Como primícia para todos os humanos ressuscitou para a eternidade. Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícia dos que morreram (1coríntios 15,20).
O corpo não se decompôs, não existe conversão verdadeira, se essa Verdade bíblica, narrada nos evangelhos não for compreendida. Durante o tempo que o Nosso Senhor Jesus Cristo permaneceu no túmulo, continuou com a mesma alma e o mesmo corpo. E é assim também para aqueles que estão ligados a Cristo, sendo ele a Cabeça e nós membros do corpo Místico do Senhor. Unidos a Santíssima Trindade. Vive dentro de si mesmo com Eles, no céu de tua alma. (Sta Elisabete da Trindade).
Durante a permanência de Cristo no túmulo, a sua pessoa divina continuou a assumir tanto a alma como o corpo, apesar de separados entre si pela morte. Por isso, o corpo de Cristo morto não sofreu a corrupção (At 13,37). CIC-630.
Mas aquele a quem Deus ressuscitou não experimentou a corrupção. At 13,37
Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. (1Cor 15,14-15) Além disso, se Cristo não ressuscitou seríamos falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou. Isso quando afirmamos que os mortos não ressuscitam.O corpo de Cristo não estava em nenhum lugar do planeta terra, pois Jesus estava ressuscitado em corpo, alma e espírito.
A ressurreição de Jesus é o dado primordial sobre o qual se apoia a fé cristã (cf.1 Cor 15,14): estupenda realidade, captada plenamente à luz da fé, mas comprovada historicamente por aqueles que tiveram o privilégio de ver o Senhor ressuscitado; acontecimento admirável que não só se insere, de modo absolutamente singular, na história dos homens, mas que se coloca no centro do mistério do tempo. Com efeito, a Cristo pertence o tempo e a eternidade (CARTA APOSTÓLICA DIES DOMINI DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
Quando a pessoa morre a alma vai para o céu e há um julgamento. Aí ou vai para o céu, inferno ou purgatório. O corpo fica e esse corpo se juntará a alma que está no céu, na Parusia, na segunda vinda de Jesus. E aí haverá um segundo julgamento da mesma alma. Porque haverá um segundo julgamento? Porque os atos daquilo que praticamos tem consequência e vai se propagando ao longo da história terrena. Por ex. Um ditador ou um filósofo que com suas ideias desviou muita gente do caminho da Verdade, que é a Palavra de Deus, e causou um grande estrago nas almas de muita gente, mesmo após a sua morte as suas doutrinas filosóficas e políticas vão contaminando,sendo assim, no segundo julgamento terá a sua pena, no inferno, agravada. E se um Santo, com seus exemplos e iluminação da Verdade arrastou multidões para o céu, sua recompensa no Reino de Deus será aumentada. Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (João 6,68). Jesus prometeu a vida eterna.
Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) irá demonstrá-lo. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo. ( 1cor 3,11-15)
O que é ressuscitar? Na morte, separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, enquanto a sua alma vai ao encontro de Deus, embora ficando à espera de se reunir ao seu corpo glorificado. Deus, na sua omnipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos, unindo-os às nossas almas pela virtude da ressurreição de Jesus. Quem ressuscitará? Todos os homens que tiverem morrido: Os que tiverem praticado o bem, para uma ressurreição de vida e os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de condenação. (Jo 5, 29) Como? Cristo ressuscitou com o seu próprio corpo: Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo (Lc 24, 39); mas não regressou a uma vida terrena. De igual modo, n'Ele todos ressuscitarão com o seu próprio corpo, com o corpo que agora têm , mas esse corpo será transformado em corpo glorioso em corpo espiritual . (1 Cor 15,44) CIC-997-999
Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo Alfa e Ômega do tempo. Aquele que conhece o segredo do tempo e da eternidade. Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis... ...tudo foi criado por ele e para ele. ( Col 1,16). Cristo Ressuscitado como primícia dos que morreram (1corintios 15,20). É Senhor do tempo e da eternidade. O tempo é uma dimensão de Deus. Deus mesmo é Eterno. Ele é o Deus Onipotente que, para além do espaço e do tempo, pode e quer fazer isso. CIC-205 Para Deus, todos os momentos do tempo estão presentes em sua atualidade. CIC-600. E este é um dos fatores que levam ser tão difícil a compreensão para o homem para o fato da Ressurreição de Cristo. O centro do mistério do tempo . O túmulo estar vazio. E o tempo é invenção humana, pois não existe o espaço e o tempo pois Deus está acima do espaço e do tempo. E nós participes em Jesus Cristo, da Santíssima Trindade, através do Espírito Santo, ligados, como membros do corpo Místico de Jesus, cabeça e nós membros, pelo Sacramento do Batismo está se desenrolando agora a história da nossa salvação e os justos serão glorificados em corpo e alma. A Igreja católica crê na Parusia, segundo o Magistério da Igreja. Resumindo, para Jesus não existe o tempo, para nós é que existe o tempo. Jesus deixou o Sacramento da Eucaristia, mistério da fé que todas as vezes que comungamos deste Pão Eucarístico anunciamos a Sua Vinda e proclamamos a Sua Ressurreição. Presença Real de Jesus. A Paixão, morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo se renova em todos os Sacrários da terra, a cada Santa Missa. Mas temos um humano Divino, nas suas três características, Onipotente, Onipresente e Oniciente, agora, vivo, intercedendo por nós. Literalmente é a presença viva do Ressuscitado no meio de nós. Enquanto se desenrola a história da nossa salvação. O mistério do tempo só pode ser compreendida com a Graça Divina. Pois fé é a certeza do que não se vê (Heb 11,1) e como disse Santo Agostinho, se cremos foi porque a Santa mãe Igreja nos ensinou isso através da Tradição, Magistério e Bíblia.
No cristianismo, o tempo tem uma importância fundamental. Dentro da sua dimensão, foi criado o mundo; no seu âmbito se desenrola a história da salvação, que tem o seu ponto culminante na plenitude do tempo da Encarnação e a sua meta no regresso glorioso do Filho de Deus no fim dos tempos. Em Jesus Cristo, Verbo encarnado, o tempo torna-se uma dimensão de Deus, que em Si mesmo é eterno . (CARTA APOSTÓLICA DIES DOMINI DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
A ressurreição de Jesus é o dado primordial sobre o qual se apoia a fé cristã (cf. 1 Cor 15,14): estupenda realidade, captada plenamente à luz da fé, mas comprovada historicamente por aqueles que tiveram o privilégio de ver o Senhor ressuscitado; acontecimento admirável que não só se insere, de modo absolutamente singular, na história dos homens, mas que se coloca no centro do mistério do tempo. Com efeito, a Cristo pertence o tempo e a eternidade . (CARTA APOSTÓLICA DIES DOMINI DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II)
4.Considerações finais
Jesus é a Cabeça e nós somos os membros do corpo Místico do Senhor e só podemos estar ligados a esta cabeça através de Pedro, ou seja o Papa. O Papa tem a infabilidade Papal, ou seja, na hora de promulgar as leis da Igreja, em unissonância com os Bispos, pelo Sensus Fidei, e pela garantia de Jesus, não errará. E, sendo assim, os Documentos Pontifícios referentes aos documentos e decretos utilizados pelo Papa, tratando sobre assuntos doutrinários, disciplinares, governamentais e etc, designados por diversos nomes: Bula, Carta encíclica (Social, Exortatória ou Disciplinar). Muito importantes. Ordenam serem acatados e respeitados. Só se compreendeu o sentido do reino dos céus, desde o princípio, porque se percebeu o lado místico, a Pedagogia Divina, querendo nos orientar até a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, para que fizéssemos parte deste Mistério. Se apresentar as aparições de Jesus e não o túmulo vazio , não está correto, porque contradiz a tradição magistério e Bíblia, revelados através do Espírito Santo. Voltando o nosso olhar para a Eucaristia onde nos unimos ao seu Sacrifício Redentor e sendo Nosso Senhor Jesus Cristo a própria Verdade, não pode se contradizer, pois comungamos do mesmo pão, que é a Presença Real do Senhor no meio de nós. É preciso haver uma coerência e adesão entre os Teólogos Católicos quanto as Verdades de Fé revelados pelo Espírito Santo. Sendo a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade (1 Tim 3,15). As crenças e valores da Igreja Católica que não pode ser modificados, pois está arraigado na Doutrina da Fé escrita e professada pela Igreja. As comprovações da abordagem contidas neste artigo podem ser efetivamente comprovadas, sendo uma bibliografia já existente e sendo o próprio Mistério o autor da Bíblia (palavra de Deus revelada), a Bíblia o instrumento de maior relevância é obrigatório ser acatado. Tem o Espírito de Cristo todos aqueles que aceitam a Organização de Cristo e os meios de Salvação, comunhão e Sacramentos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo ele Cabeça e nós membros deste Corpo Místico.
Referências
Bíblia Sagrada Ave Maria - Editora Ave Maria - Edição Claretiana 2016
CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
SOBRE A EUCARISTIA NA SUA RELAÇÃO COM A IGREJA -2003
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html (acessado em 30-08-2023)
CARTA APOSTÓLICA DIES DOMINI DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
SOBRE A SANTIFICAÇÃO DO DOMINGOv
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_letters/1998/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini.html (acessado em 30-08-2023)
CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html (acessado em 30-08-2023)
(CARTA ENCÍCLICA MYSTICI CORPORIS DO SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII)
https://www.vatican.va/content/pius-xii/pt/encyclicals/documents/hf_p-xii_enc_29061943_mystici-corporis-christi.html (acessado em 30-08-2023)
(PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO CONGREGAÇÃO PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS)
https://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_19051991_dialogue-and-proclamatio_po.html(acessado em 30-08-2023)
IGREJA CATÓLICA. Catecismo da Igreja Católica (Papa João Paulo II, 1992).
https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html (acessado em 30-08-2023)
VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/homilies/1982/documents/hf_jp-ii_hom_19820410_veglia-pasquale.html (acessado em 30-08-2023)
Home
|